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A importância da boa autoestima na vida profissional e no ambiente de trabalho

Você já trabalhou com uma pessoa perfeccionista, que não aceitava nenhum defeito, por menor que fosse?

Postado em 04/05/2017

Você já trabalhou com uma pessoa perfeccionista, que não aceitava nenhum defeito, por menor que fosse? Ou com alguém que tivesse a necessidade de reconhecimento, de aprovação, que tinha de ser o centro das atenções o tempo todo? Estas são algumas características de pessoas com baixa autoestima.

Como o próprio nome já diz, autoestima é a capacidade que o ser humano tem de amar, acreditar e confiar em si mesmo. É um julgamento que fazemos de nós mesmos, de acordo com nossas experiências, nossa história, nossas marcas. De acordo com estudos da Universidade de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, ela pode ser positiva ou negativa, dependendo da situação, do contexto, estado de saúde, etc.

A autoestima não é algo pronto no homem, mas é construído ao longo da vida. Os elogios que recebemos dos professores na infância, a bronca dos pais, os apelidos dos amiguinhos de escola, tudo isso faz parte da construção da autoestima e influencia, não só momentaneamente, mas para o resto da vida.

Cada vez mais pessoas têm sofrido com a autoestima baixa ou negativa. Os sinais claros de que alguém tem autoestima negativa são o sentimento de inferioridade, as dúvidas constantes, descrença em si mesmo, nas pessoas e na vida, perfeccionismo, necessidade de aceitação ou aprovação e dificuldade em crescer profissionalmente.

Pode não parecer, mas ter boa autoestima é essencial para quem quer subir na vida, conseguir um emprego melhor ou se tornar chefe ou dono de seu próprio negócio. Isto porque a baixa autoestima influencia diretamente no relacionamento com as pessoas e na motivação, que é o que nos impulsiona a querer crescer na vida.

Pessoas com baixa autoestima são, na maioria dos casos, profissionais extremamente críticos, que se sentem rejeitados ou deslocados no ambiente de trabalho, carentes de atenção e elogios, que se frustram com facilidade, extremamente vergonhosos, que tem inveja de colegas e chefes, que tem medo ou timidez e que são dependentes emocionalmente, fisicamente e até materialmente.

Imagine o quão ruim é trabalhar com um chefe que só sabe criticar o trabalho de todo mundo ou com um colega que tem inveja de tudo o que você faz. A baixa autoestima prejudica o crescimento profissional e pode até gerar abusos, sejam eles físicos, sexuais ou emocionais, humilhações, ansiedade e até estresse.

No ambiente de trabalho, algumas práticas podem te ajudar a aumentar sua autoestima e melhorar seu desenvolvimento. O primeiro passo é acreditar em si mesmo. Quando se sentir inferior a alguém, lembre-se que você é único no mundo. Não há ninguém com suas características, com seu conhecimento e com sua história. Isto já te faz diferente de todas as outras pessoas. O mesmo vale para a sua empresa. Não queira ter ou fazer algo porque a empresa do concorrente ou do vizinho faz. Busque na sua empresa os pontos positivos que podem ser usados para melhorar o rendimento e fazê-la crescer.

Evite se comparar com o seu colega ou com o seu chefe. Enquanto você perde tempo reparando no que o outro faz, ele está trabalhando duro e se dedicando para conquistar a vaga que você quer.

Também não tenha medo de ser quem você é e não tente esconder seus defeitos perante os colegas de trabalho. Insistir em tentar apagar suas fraquezas ou torná-las seu ponto forte pode ser um verdadeiro tiro no pé. Quanto à sua empresa, reconheça os pontos negativos e trabalhe neles para que, ao longo do tempo, se transformem em pontos positivos e até mesmo em diferenciais.

No ambiente de trabalho, deixe a vergonha, timidez e o medo de lado. É claro que é preciso ter discernimento para falar, questionar, reclamar e silenciar na hora certa, mas um bom profissional precisa ter atitude. Pessoas com atitude atraem investimentos sobre si. Todo gestor sabe que é mais fácil ensinar alguém que tenha atitude do que motivar alguém que tenha conhecimento. Mas saiba o limite entre atitude e querer chamar a atenção. Você não pode aparecer mais do que seu trabalho.

Agora, estas dicas não substituem a consulta a um profissional da saúde. Procure um médico ou um psicólogo se perceber que a autoestima negativa está prejudicando seu emprego, sua vida ou sua saúde. Se sua empresa tiver um psicólogo próprio, procure-o, pois, conhecendo melhor seus colegas e sua rotina de trabalho, ficará ainda mais fácil te ajudar a melhorar a autoestima.

Nunca se esqueça de que você é o principal responsável pelo seu sucesso. É claro que você precisará da ajuda de colegas, chefes, familiares, amigos e até desconhecidos para alcançar o seu objetivo, afinal, nenhum jogador de futebol se torna o melhor sozinho, mas entenda que o principal inimigo do seu sucesso é você mesmo, e seu principal motivador também. 

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