As empresas sempre falam da necessidade de estarem abertas às mudanças rápidas e constantes. Porém a facilidade desta abertura depende de alguns fatores: liderança eficaz, persuasão, visualizar os benefícios da mudança e também das pessoas.
Contudo nas organizações encontramos geralmente 3 tipos de pessoas: as que sabem fazer, as que não sabem fazer mas querem aprender e o pior, as que pensam saber fazer e não sabem fazer.
Para o crescimento pessoal e profissional a pior atitude sem duvida é esta última: as pessoas teimosas que pensam entender de um assunto e que por isso se prendem as suas ideias já arraigadas atacando quem chega com uma nova possível solução.
Esse tipo de pessoas arruma justificativas e desculpas para não ouvir e aceitar as opiniões de terceiros. E quando são vencidos em uma decisão adotam uma postura infantil de sabotar o projeto, jogar contra, não se envolver ou no mínimo torcer para que não funcione.
Isto não significa que você deva abrir mão de suas convicções, mas sim que você deva ao menos repensar sobre elas. De vez em quando analisando a possibilidade de existirem respostas melhores que as suas.
A flexibilidade das organizações também depende em grande parte da flexibilidade das pessoas. Pessoas flexíveis são pessoas que entendem que ceder não é sinal de fraqueza ou de falta de personalidade, ao contrário demonstra sabedoria, humildade e principalmente capacidade de colocar as decisões coletivas e o bem da empresa em primeiro lugar.
Mas afinal como saber no que eu devo mudar ou repensar a mudança? Geralmente naquilo ou naquele ponto que várias pessoas diferentes insistiram em nos confrontar. Uma pessoa falando pode ser inveja, intriga ou algo pessoal, duas pode ser uma coincidência, mais de duas pessoas falando pode ser algo que realmente eu deva notar, mudar e melhorar.
Portanto, mais difícil que aprender é desaprender. Se todos já concordam que se deve aprender sempre, também se torna necessário, neste mundo em intensas mudanças, desaprender sempre.Pense nisso!