Muito cálcio, pedras nos rins; uito descanso, uma certa preguicinha; muito sol, queimaduras. Muito elogio, perigo a vista!
Você deve estar estranhando eu, um motivador, escrever este artigo. Afinal elogio não motiva as pessoas? Sim, e muito, mas na medida certa! Se o elogio não for sincero, ou se for repetido com freqüência ocultando-se as devidas correções ele pode surtir um efeito contrário e perigoso.
Quando elogiamos as pessoas sem corrigi-las quando necessário podemos dar a falsa impressão para estas pessoas que elas são indispensáveis e perfeitas. Assim a percepção destas pessoas se torna desequilibrada e elas não crescem como profissionais e amigos de trabalho. Pior, se um dia você precisar mandar estas pessoas embora elas vão se sentir péssimas e injustiçadas, pois afinal ao seu modo de ver eram perfeitas.
Não sou absolutamente contra o elogio, mas sou contra o elogio falso, mal empregado ou tendencioso. Sou contra o elogio desacompanhado de correções.
Sou a favor do ditado: prefiro a crítica de um inimigo do que a bajulação de um amigo. Isto porque a crítica quando verdadeira faz crescer enquanto que a bajulação quando falsa impede o próprio aperfeiçoamento.
Então não devo elogiar nunca? Não, você deve elogiar quando oportuno. O elogio tem o seu importante papel. Alias, reconhecimento é uma palavra em falta em muitas empresas e faz parte do topo da pirâmide motivacional de Maslow. Contudo, lembre-se: o elogio não deve andar desacompanhado de conselhos sinceros que às vezes são duros de falar e de ouvir.
Sucesso e paz!